Como nossa mente é incrível! Assim como uma máquina que se programou para não perder tempo quando o ano virasse aqui estou eu, acordado sem despertador, já instalado as 5:45 da manhã, sem programação prévia e com a mente trabalhando a todo vapor.
Vivemos um momento que cobra posicionamentos políticos de todos nós, principalmente se formos personalidades públicas como políticos, artistas, pessoas que estão na mídia de alguma forma. No entanto, algo também tem se tornado comum, os linchamentos e cancelamentos não param.
Intragável, intolerante, irresponsável, inútil, inexpressivo, incoerente, insensível e genocida!
No princípio era o Homem, e o Homem fez o Algoritmo, e o Algoritmo era do Homem. Ele estava no princípio com Algoritmo. Tudo foi feito por ele; e nada do que tem sido feito, foi feito sem ele. No princípio criou o Homem as Redes e o Algoritmo. No fim o Homem era do Algoritmo.
Pois é, que pergunta capciosa não é mesmo? Na verdade, a frase está toda errada! A vida não espera nada de nós, quem espera algo de nós somos nós mesmo.
O que concluo, e espero ter esclarecido, é que Paulo Freire sempre foi demonizado “politicamente” porque, para além de toda sua capacidade de compreender a educação como não sendo uma pedra gravada no Monte Sinai, algo rígido e acabado, falar em “educação libertadora” e cravar na mente do educando a criticidade capaz de produzir pessoas aptas para compreender essa relação de forças e capazes de superarem os desejos que a mecânica da sociedade exerce sobre ela.
Era só um congresso sobre educação em ciências. Parece que falhamos. Por isso eu queria começar o meu texto sobre Chico e ser esperança de que amanhã há de ser um novo dia, outro dia e nos congressos de educação em ciências louvaríamos as nossas vitórias sobre o alfabetismo científico. E, assim, continuar a luta para além dos perversos.
Vamos falar de liberdade? Será que somos plenamente livres? É possível ser plenamente livre? Será que é bom ser plenamente livres?
Será que esses senhores ‘emocionados’, se submeteriam a pagar R$ 600 por mês, correr atrás de fiadores, ou pagar um seguro absurdo, ou deixando um ano de aluguel pago, passando por uma burocracia humilhante, para morar em um vão de escada? Você moraria?
Muito se discute sobre o momento atual, em degeneração cultural, fuga dos costumes, falta de amor nos laços familiares. Para isso teorias malucas e dogmáticas (ordens mundiais, conspirações, lutas espirituais entre o bem e o mal) surgem a todo instante como respostas fáceis para evitar colocar o dedo na ferida.